
Alexandre Pato fala abertamente sobre a possibilidade de jogar pelo Grêmio.
Alexandre Pato se destacou como um ícone para uma geração de fãs do Internacional, mas, de maneira interessante, sua conexão com o futebol gaúcho começou do lado oposto da rivalidade. Antes de brilhar com a camisa do Internacional, o ex-atacante e sua família eram torcedores do Grêmio.
Uma imagem dele ainda criança, usando o uniforme do Grêmio, viralizou nas redes sociais, gerando curiosidade. Durante uma entrevista ao programa Um Assado Para, conduzido por Duda Garbi, Pato esclareceu a origem da foto e como sua trajetória mudou após chegar ao Beira-Rio.
— Recentemente, perguntei ao meu pai sobre a história da foto. Ele havia permitido que um jornalista entrasse em nossa casa, que acabou tirando uma foto da imagem. Meu pai era um grande fã do Grêmio, e naquela época, eu simplesmente seguia o que ele gostava. Contudo, depois que me transferi para o Inter, devido a tudo que o clube fez por mim, ele se tornou um colorado fervoroso — relatou.
Pato esclareceu imagem com uniforme do Grêmio e afirmou que seu pai era gremista
De acordo com Pato, a mudança foi total. Seu pai, que antes respirava Grêmio, acabou sendo conquistado pela paixão do filho e pelo carinho que o Internacional dispensou à família. Hoje, o espaço da casa onde realiza churrascos está completamente adornado com objetos do Colorado — desde pratos até talheres. A mãe, Roseli, foi a única que sempre teve o coração vermelho desde o início.
Apesar do afeto desenvolvido pelo Inter e de toda sua história no clube, Pato não esconde o respeito que ainda nutre pelo Grêmio. Ele reconhece o carinho pela instituição, mesmo que sua identidade como jogador tenha sido firmada com a camisa do Internacional.
— Tenho carinho pelo Grêmio, sim. Mas meu coração é vermelho — concluiu.
Em 2013, vestindo a camisa do Corinthians, Pato passou por um dos momentos mais desafiadores da sua carreira justamente contra o Tricolor. Na disputa de pênaltis da Copa do Brasil, o atacante tentou uma cavadinha contra Dida. O renomado goleiro brasileiro apenas aguardou e defendeu o chute, que se tornou memorável.



