
John Textor enfrenta sérios problemas e está sendo processado por R$ 46 milhões.
O empresário John Textor, controlador de 90% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo, enfrenta um grande desafio. Conforme reportado pelo jornal britânico “The Telegraph”, o técnico português Bruno Lage, que esteve no comando do Botafogo em 2023, moveu uma ação judicial contra o empresário americano.
Segundo a publicação, Lage recorreu à Justiça do Reino Unido para reivindicar 6 milhões de libras (aproximadamente R$ 46 milhões) de Textor. No processo, o treinador afirma que, após sua chegada ao Botafogo, firmou um contrato no qual Textor prometia a ele a oportunidade de liderar o Lyon ou o Crystal Palace.
Textor, que detém a propriedade do clube francês e é acionista da equipe inglesa, deveria ter cumprido a promessa entre 1º de janeiro e 15 de abril de 2024, o que não aconteceu. O acordo estipulava que Lage e sua equipe técnica receberiam uma oferta contratual de no mínimo duas temporadas, com um salário de 2,75 milhões de libras (cerca de R$ 21 milhões na cotação atual) isentos de impostos anualmente.
Se a proposta de um dos clubes não fosse apresentada no prazo estipulado, Textor seria obrigado a pagar o valor total. Por outro lado, o contrato também determinava que Bruno Lage deveria reembolsar 2,75 milhões de libras a Textor caso assumisse uma equipe fora do grupo multiclubes Eagle entre janeiro e julho de 2024.
Após ser demitido do Botafogo em outubro, Lage permaneceu sem clube até setembro de 2024, quando assumiu o comando do Benfica, sua equipe atual. Durante esse período, o Crystal Palace trocou de treinador, mas Lage não foi considerado para o cargo de Roy Hodgson.
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