
a fase recente do Grêmio
Guto Peixoto fala sobre Braithwaite, Cristaldo e planejamento estratégico do Grêmio
Durante uma entrevista ao canal 4D Esportes, o diretor de futebol do Grêmio, Guto Peixoto, abordou várias questões, incluindo a recente viagem do atacante Martin Braithwaite para a Europa. De acordo com o dirigente, a decisão foi tomada para o bem-estar mental do jogador, uma vez que o tratamento para a lesão muscular poderia ser realizado com a mesma eficácia tanto no Brasil quanto no exterior.
Peixoto também ressaltou o avanço de Franco Cristaldo nos treinos e expressou confiança na recuperação do meio-campista.
“Ele está progredindo e tem tudo para recuperar seu lugar no time titular”, afirmou.
Além disso, o dirigente mencionou que o clube está considerando a contratação de um coordenador técnico, citando nomes como Maicon para o cargo.
Outra questão abordada foi o planejamento dos treinos sob a liderança do técnico Gustavo Quinteros. Peixoto defendeu a metodologia aplicada e criticou as críticas sobre folgas concedidas ao time.
“Parece que todos se tornaram educadores físicos. Um treino curto e intenso pode ser mais eficaz do que um longo e exaustivo”, justificou.
O dirigente enfatizou que o Imortal está em um período de adaptação ao novo estilo de jogo, e que o tempo de maturação é necessário. Ele mencionou que jogadores como Cuéllar, Amuzu e Olivera chegaram fisicamente abaixo do ideal e precisam de ajustes para atingir o nível desejado.
“Estamos respirando um pouco agora, mas em breve os jogadores assimilarão os movimentos de forma automática”, concluiu.
Descubra tudo o que o diretor mencionou
“O Grêmio alterou o modelo de jogo e os jogadores. E essa mudança foi necessária e bem avaliada, mas há um tempo de maturação envolvido. O Quinteros tem realizado muitos trabalhos táticos e está substituindo os atletas para que os movimentos sejam memorizados.”
“Os jogadores ainda estão automatizados, parando para pensar no que fazer, mas em breve agirão de forma automática. Agora, estamos respirando um pouco.”
“Além disso, tivemos jogadores que chegaram fisicamente um pouco abaixo, como o Cuéllar. O Amuzu, igualmente. O Olivera veio dos EUA, com um jogo por semana.”
“Por que estamos confiantes? Existe uma variável no novo trabalho, que é o tempo. E esse tempo está sendo muito bem aproveitado.”
“Falaram de folgas, parece que agora todos viraram educadores físicos. Mas um treino de quatro horas pode ser bem inferior ao de uma hora. Tudo depende da intensidade. Uma folga no domingo e um treino em dois períodos na segunda vale muito a pena. Também pela questão mental dos atletas.”
“Foi uma escolha dele por razões mais psicológicas do que físicas. Essa fase clínica inicial é padrão. Não faz diferença ser feita aqui ou na Europa. Não é cirurgia nem nada do tipo. Ele escolheu ir para lá. Entendemos que ele está feliz.”
- “O Braithwaite é muito disciplinado, sabemos que ele vai cumprir tudo, então conversamos e aceitamos, tudo certo.”