
“Iniciamos o processo para observar como o Botafogo iria responder.”
A rivalidade histórica entre Atlético-MG e Botafogo sempre foi marcada por intensas disputas, jogos emocionantes e, naturalmente, a pressão de uma final da Libertadores. Em uma entrevista recente, Mariano, ex-lateral direito e atualmente no América-MG, compartilhou informações inéditas sobre o icônico confronto entre essas duas equipes no Campeonato Brasileiro de 2024. A partida, que terminou em um empate sem gols, foi mais significativa do que aparentava. Conforme Mariano explicou, a estratégia era desestabilizar o Botafogo antes da grande decisão, visando mexer com o psicológico do adversário. Vamos explorar como essa tática afetou a rivalidade e influenciou a final.
A Tensão no Confronto Atlético-MG x Botafogo
Na partida do Campeonato Brasileiro de 2024, Atlético-MG e Botafogo protagonizaram um jogo repleto de tensão e provocações. No decorrer do embate, houve uma troca de farpas entre Hulk, estrela do Atlético, e Luiz Henrique, do Botafogo. O ambiente estava carregado, mas, segundo Mariano, essa situação tinha um propósito claro. A intenção era testar a resiliência do Botafogo, que estava em alta após uma sequência vitoriosa no Brasileirão e na Libertadores.
Embora Mariano não estivesse diretamente envolvido na troca de provocações, estava ciente do que ocorria. “Eu não estava próximo, mas vi depois. O Hulk se irritou com algumas provocações de Luiz Henrique, e claro que ele não ia deixar barato. Foi uma situação estratégica, sem dúvida”, afirmou. Para o ex-jogador, a intenção era “acender o pavio” e causar um desgaste psicológico no adversário. Eles queriam avaliar como o Botafogo reagiria à pressão, especialmente com a final da Libertadores se aproximando.
A Prévia para a Grande Final
A disputa entre Atlético-MG e Botafogo foi mais do que um jogo rotineiro; serviu como uma preparação psicológica para a final da Libertadores. Mariano explicou que o time mineiro estava ciente do bom momento do Botafogo no Campeonato Brasileiro, e que a pressão sobre os jogadores alvinegros crescia conforme a final se aproximava.
“Estávamos cientes do momento forte do Botafogo, e a estratégia foi justamente mexer com o emocional deles. Eles estavam em alta e queríamos ver como reagiriam sob pressão”, relatou Mariano.
A partida terminou em um empate sem gols, mas as provocações e o clima tenso intensificaram ainda mais a rivalidade antes da final da Libertadores. O Atlético-MG, mesmo enfrentando dificuldades, usou isso a seu favor para tentar abalar o adversário.
Triunfo do Botafogo na Final da Libertadores
Na chegada da final da Libertadores, o Botafogo enfrentou o Atlético-MG. A pressão estava alta, e a pergunta era: como o Botafogo reagiria, especialmente após as provocações pré-decisão? O que ninguém esperava era que o Botafogo enfrentaria uma grande adversidade logo no início. O volante Gregore foi expulso no primeiro minuto, deixando a equipe em desvantagem numérica.
Apesar disso, a reação do Botafogo foi notável. Mesmo com um jogador a menos, a equipe mostrou resiliência e, contra as expectativas, venceu por 3 a 1, conquistando o título da Libertadores. Mariano, acostumado a enfrentar momentos difíceis em campo, comentou sobre como a expulsão de Gregore impactou o Atlético-MG. Para ele, a expulsão foi uma surpresa, mas manteve a esperança de que sua equipe pudesse triunfar.
“Sabíamos que a situação era complicada, mas ainda acreditávamos na vitória. Quando Gregore foi expulso, ficamos preocupados, mas o Botafogo soube se reorganizar e explorar os contra-ataques”, afirmou Mariano.
Lições de Resiliência
A final da Libertadores evidenciou a força do Botafogo e sua capacidade de superar adversidades, especialmente com a expulsão precoce de um jogador. Para Mariano, foi um jogo de superação e resiliência. Ele destacou que, apesar de o Atlético-MG ter um time experiente, não conseguiu dominar a partida e sucumbiu à pressão.
“Com um jogador a mais e a equipe que tínhamos, deveríamos ter aproveitado a oportunidade para vencer. Não conseguimos”, lamentou o ex-lateral.
A derrota foi difícil de aceitar, especialmente em uma final tão crucial. No entanto, Mariano aprendeu que, no futebol, adversidades podem ser superadas com união e foco. Para o Botafogo, a vitória na Libertadores de 2024 foi uma prova disso.
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