
Depois de abandonar a disputa pela presidência da CBF, Ronaldo busca se aproximar da Conmebol.
Para aqueles que esperavam ver Ronaldo Fenômeno como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o início de março trouxe uma reviravolta. Ronaldo anunciou em suas redes sociais que não recebeu o apoio necessário das federações estaduais e, por isso, retirou sua candidatura.
“Em meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações recusaram-se a me receber, alegando estarem satisfeitas com a atual gestão e apoiando a reeleição. Não tive a chance de apresentar meu projeto, expor minhas ideias e ouvir o que elas tinham a dizer. Não houve abertura para diálogo”, declarou Ronaldo.
Ele também afirmou: “O estatuto dá às federações o voto de maior peso, tornando impossível a concorrência. A maioria das lideranças apoia o presidente atual, é um direito deles e respeito isso, apesar das minhas convicções”.
Fora da disputa, Ronaldo testemunhou Ednaldo Rodrigues renovar seu mandato até 2030, sendo o único candidato na eleição. Com o insucesso na CBF, o ex-jogador busca um papel mais ativo e tem se aproximado da Conmebol. Ele já participou de uma reunião da entidade, convidado pelo presidente Alejandro Domínguez.
Ronaldo e o dirigente paraguaio mantêm uma boa relação. Tanto que Ronaldo lidera o grupo de trabalho que abordará medidas contra o racismo na América do Sul. Pessoas próximas a Ronaldo dizem que sua liderança no grupo foi sugerida pela ideia de manter a força-tarefa em ação permanente.
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