
Após a vitória do Vasco, que ocorreu mesmo sob vaias, Carille expressou que não se sente ameaçado e desabafou: “A torcida não está colaborando”.
Mesmo com a vitória magra por 1×0 sobre o Puerto Cabello-VEN na última terça-feira (9), em São Januário, pela segunda rodada da CONMEBOL Sul-Americana, a pressão sobre Fábio Carille não diminuiu. Durante a coletiva de imprensa, o treinador do Vasco da Gama respondeu às vaias da torcida, que ocorreram durante e após a partida. Segundo ele, as manifestações impactam diretamente o desempenho do time em campo:
“O Vasco precisa muito do seu torcedor. Quando as críticas são direcionadas a mim ou a algum jogador, isso reflete no campo e não nos ajuda. Durante o jogo, sentimos um nervosismo desnecessário que não contribui em nada”, afirmou Carille.
O técnico destacou o bom desempenho da equipe, ressaltando o equilíbrio tático e o volume ofensivo. No entanto, a falta de eficácia nas finalizações e a pressão nos minutos finais mantiveram a tensão entre os torcedores presentes em São Januário.
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Situação no comando técnico segue delicada
Dentro do clube, a posição de Carille ainda está em análise. A avaliação da diretoria foi influenciada pelo empate contra o Melgar, onde o Vasco deixou escapar a vitória após estar em vantagem de 3 a 1, e pela goleada sofrida para o Corinthians no Brasileirão. Apesar disso, Carille se mantém confiante e garante o apoio do elenco.
“Não me sinto ameaçado e o ambiente no CT é excelente. Não tenho do que reclamar, os jogadores são comprometidos e atentos. O clima está tranquilo, não me sinto pressionado”, ressaltou.
A sequência de jogos será crucial para o treinador. O próximo desafio do Vasco será no sábado (13), contra o Sport, às 21h, novamente em São Januário, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Na Sul-Americana, o próximo compromisso está marcado para o dia 22 de abril, contra o Lanús, também no Rio de Janeiro.