
O árbitro que cometeu um erro grave em uma partida envolvendo o Sport já foi escalado para apitar outro jogo no Brasileirão.
O árbitro Bruno Arleu de Araújo, anteriormente afastado pela Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) devido a uma controvérsia ocorrida no confronto entre Sport e Palmeiras, realizado no dia 6 de abril na Ilha do Retiro, válido pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A, foi novamente designado para arbitrar uma partida da Primeira Divisão.
O árbitro do Rio de Janeiro, integrante do Quadro FIFA, foi selecionado para dirigir o clássico entre Botafogo e Fluminense, que ocorrerá no sábado (26), às 21h (horário de Brasília), no Estádio Nilton Santos, pela 6ª rodada da principal divisão do futebol brasileiro.
Relembre o motivo pelo qual o árbitro foi afastado no confronto entre Sport e Palmeiras
A disputa entre Sport e Palmeiras, na 2ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A, ficou marcada pela controvérsia de um pênalti questionável sofrido pelo meio-campista Raphael Veiga, que caiu próximo a Matheus Alexandre. A decisão do árbitro Bruno Arleu de Araújo foi apoiada imediatamente pela cabine do VAR, liderada por Rodrigo Nunes Sá e Diogo Carvalho Silva.
O pênalti controverso garantiu a vitória do time alvinegro por 2 x 1 na Ilha do Retiro. Em resposta, o clube pernambucano apresentou uma queixa ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a Comissão de Arbitragem da CBF sancionou o grupo de árbitros envolvidos.
O Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) da entidade máxima do futebol brasileiro, composto pelos ex-árbitros Nicola Rizzoli, Néstor Pitana e Sandro Ricci, analisou o ocorrido e discordou da decisão do grupo de arbitragem, que não teve suporte do VAR.
“O defensor toca claramente a bola e não realiza um movimento adicional que justifique a infração marcada. O contato é acidental, consequentemente, a bola atinge a perna direita do atacante, desequilibrando-o e provocando a queda, uma situação clara para o auxílio do Árbitro Assistente de Vídeo”, avaliou o CCEI.