
CBF causa grande controvérsia com anúncio de aumento.
Na sexta-feira (4), uma matéria da revista ‘Piauí’ destacou que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, promoveu um aumento salarial de quase 200% para os presidentes das federações estaduais desde que assumiu o cargo em 2021. Anteriormente, os salários eram em torno de R$ 50 mil por mês e agora atingem aproximadamente R$ 215 mil.
Além do reajuste salarial dos líderes das federações, Ednaldo Rodrigues implementou diversos benefícios para outros dirigentes, bem como cortes de orçamento e despesas milionárias pela entidade. A publicação revelou casos onde o líder da CBF teria favorecido amigos utilizando os recursos financeiros da organização.
Roberto Góes, vice-presidente da CBF e presidente da Federação Amapaense de Futebol, teria realizado uma viagem para São Paulo junto à esposa, irmã e filha. Os gastos, incluindo passagens e estadia em hotel de luxo, teriam sido custeados pela CBF, somando R$ 114 mil. Ednaldo Rodrigues defende que as despesas familiares são arcadas pelos próprios dirigentes.
Durante a Copa do Mundo de 2022 no Catar, cerca de 50 indivíduos sem ligação direta com a CBF viajaram ao Oriente Médio sob a responsabilidade da entidade. O grupo incluía políticos, membros do judiciário, empresários, artistas, jornalistas e familiares, com um gasto total de R$ 3 milhões.
CBF enfrenta críticas por gastos elevados
Adicionalmente, Ednaldo Rodrigues autorizou cortes de verbas que suspenderam viagens aéreas e hospedagens para árbitros da Série A do Campeonato Brasileiro. Os árbitros, que a cada 15 dias participavam de treinamentos e avaliações físicas em um clube no Rio de Janeiro, agora realizam essas atividades por videoconferência, visando reduzir os gastos com a arbitragem.



