
Basta! É fundamental termos dirigentes que coloquem o amor pelo Corinthians em primeiro lugar.
Recentemente, alguns eventos me deixaram desanimado e indignado. A humilhante derrota no Maracanã foi a gota d’água.
O Flamengo, um time cuja parte da torcida apoia tanto o time “x”1 quanto o Urubu, possui um elenco significativamente superior ao nosso. Deveríamos ter um plantel de qualidade equivalente ao deles (Ayrton Lucas é apenas o terceiro reserva. Cebolinha também). A explicação para não termos isso está nos fatos que descreverei a seguir.
Pedro Silveira, um executivo de renome, se demitiu por razões de saúde. Ao que tudo indica, o problema é grave, mas, poucos dias antes de sua saída, mesmo doente, ele concedeu uma entrevista expressando otimismo com a reestruturação financeira do clube e destacando sua resiliência tanto profissional quanto pessoal.
Por que ele pediu demissão?
Em seguida, a entrevista de Fred Luz ao InfoMoney foi um verdadeiro golpe para os torcedores alvinegros.
O homem que ajudou a transformar o Flamengo de uma quase falência no melhor elenco do Brasil foi diplomático, mas aqui está minha interpretação: mesmo que a situação do Corinthians não seja tão crítica quanto a do Flamengo no passado, os diretores, conselheiros e outros membros do clube impediram que ele realizasse seu trabalho.
Isso marca o fim da gestão de Augusto Melo. Cansados da arrogância da Renovação e Transparência, o novo presidente nos trouxe esperança (apesar das aparências).
Ele fez várias promessas, afirmando que iria contratar “pessoas técnicas” (sic), e que seus amigos não teriam acesso ao Parque São Jorge. No entanto, ações como a contratação de Rubão, Claudinei e Marcelinho Mariano mostraram o contrário.
Pouco depois de assumir a presidência, ele contratou, segundo rumores, um torcedor do SPFC para ser diretor de marketing. Então veio a Vai de Bet (o resto está estampado nas páginas policiais).
Resumindo, o Corinthians, uma paixão que impacta a saúde e o humor de 35 milhões de pessoas, está nas mãos de indivíduos com visão limitada, que buscam se beneficiar do clube em vez de servir a ele. Não estou falando de corrupção, pois não sou investigador e não tenho provas. Mas destaco a preocupação dessas pessoas com seus interesses pessoais, ingressos e outros privilégios.
O Corinthians é comparável àquela história sobre quando Deus criou o Brasil, um país abençoado pela natureza, mas com os piores políticos do mundo.
“Vou criar um clube com o nome e o escudo mais bonitos, o mais carismático, o mais apaixonante, com a torcida mais fiel, o mais poderoso, que será invejado por todos. Mas, como isso seria injusto com os adversários, você verá os dirigentes que esse time terá.”
Uma revolução é necessária, no melhor sentido da palavra. É essencial que você, corinthiano comprometido e que tenha 200 reais por mês disponíveis, se torne sócio do clube. Daqui a 5 anos, você poderá votar. Mas isso leva tempo.
Por enquanto, a torcida (atenção, Gaviões) deve exigir que essas pessoas priorizem os interesses do Corinthians. Não os seus próprios.
Basta!