
O Flamengo considera a possibilidade de prorrogar por mais 90 dias o acordo relacionado ao terreno do Gasômetro.
Bap Espera Resultados de Estudos de Viabilidade para Estádio
A nação rubro-negra do Flamengo está ansiosa pela construção do tão sonhado estádio do Mengão. No último ano, a diretoria sob a liderança de Rodolfo Landim adquiriu o terreno do Gasômetro por R$ 146 milhões. No entanto, parece que o sonho do estádio próprio ainda demorará, já que o Flamengo planeja adiar a assinatura do acordo de compra do terreno por mais 90 dias.
O prazo original para a conclusão do acordo era no início de janeiro, mas Luiz Eduardo Baptista solicitou a extensão para 09 de abril. Agora, o presidente do Flamengo considera estender o prazo por mais três meses. Com isso, o clube deve se reunir em breve com a Prefeitura do Rio e a Caixa Econômica Federal.
RAZÕES PARA O ADIAMENTO
Bap está aguardando o novo estudo de viabilidade e o planejamento financeiro que a Fundação Getúlio Vargas deve apresentar até abril. Além disso, o Flamengo continua analisando questões relacionadas ao terreno do Gasômetro, como descontaminação, análise do solo, topografia, mapeamento de árvores, e custos de telões e iluminação.
AVALIAÇÕES DO FLAMENGO EM PROGRESSO
- Infraestrutura urbana e viária, com validação da Polícia Militar
- Realocação da Naturgy (tubulações e subestação)
- Descontaminação e sondagem (incluindo área da Naturgy)
- Ajuste nos custos de fundação e limpeza do terreno
IMPACTO FINANCEIRO DO ESTÁDIO
A gestão anterior do Flamengo havia estimado que o estádio custaria aproximadamente R$ 1,9 bilhão. No entanto, com os dados iniciais do novo estudo de viabilidade, Bap revelou que os custos previstos são significativamente mais altos, chegando perto de R$ 3 bilhões para a construção da futura casa do Mengão.
FINANCIAMENTO PARA O ESTÁDIO PRÓPRIO
A estratégia de Bap é gerar um fundo extra para financiar a construção do estádio sem comprometer as receitas futuras. Para isso, o Flamengo planeja lucrar com a implementação de um novo programa de sócio-torcedor e através do projeto da Flamengo TV. A administração de Rodolfo Landim, por outro lado, considerava utilizar as rendas futuras do estádio, como os naming rights, para o financiamento.