
Galvão Bueno discute a significativa presença de jogadores estrangeiros no futebol do Brasil.
Galvão Bueno critica o excesso de jogadores estrangeiros no futebol brasileiro
Galvão Bueno, uma figura icônica da Copa do Mundo de 1994, participou de uma entrevista no canal do Romário no YouTube, onde os papéis foram invertidos. No quinto episódio do programa “De Cara com o Cara”, o famoso narrador foi questionado pelo ex-jogador acerca do grande número de jogadores estrangeiros no futebol brasileiro.
Durante a conversa na Romário TV, Galvão expressou que o elevado número de jogadores estrangeiros “não é positivo para o futebol brasileiro”. Nesta temporada, após o fechamento da primeira janela de transferências, o número de estrangeiros na Série A do Brasileirão subiu de 130 em 2024 para 137, conforme dados do portal Globo Esporte.
“Antes eram sete, e os clubes solicitaram um aumento para nove. Quando você (Romário) foi jogar na Holanda, acredito que eram permitidos apenas dois estrangeiros. Então, veio a Lei Bosman, que alterou isso, mas ainda há restrições na comunidade europeia. Aqui, os times pediram nove e conseguiram. Recentemente, o Palmeiras enfrentou o Corinthians com oito estrangeiros em campo. Quantas vezes o Flamengo jogou com seis? Não é bom para o futebol brasileiro, não é bom!”, afirmou Galvão.
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“O problema é a diferença financeira crescente entre os países sul-americanos. Muitos jogadores não conseguem se estabelecer na Europa, então vêm para cá em busca de salários melhores, ocupando espaço. Tudo bem, querem aumentar para nove, mas apenas quatro deveriam jogar”, complementou o narrador.
O Grêmio, que contratou o técnico argentino naturalizado boliviano Gustavo Quinteros, investiu em um elenco com muitos estrangeiros. Contudo, devido ao desempenho insatisfatório, o treinador foi dispensado, e o clube ainda mantém 11 jogadores estrangeiros no plantel.
Estrangeiros no Grêmio:
Argentina: Kannemann e Pavón;
Colômbia: Cuellar e Monsalve;
Paraguai: Cristaldo e Villasanti;
Bélgica: Amuzu
Chile: Aravena;
Uruguai: Arezo e Cristian Olivera;
Dinamarca: Braithwaite.