Libertadores mal começou e Inter já passou vergonha em ranking

A edição de 2025 da Copa Libertadores destaca um panorama já familiar no futebol da América do Sul: a supremacia econômica de Flamengo e Palmeiras. Segundo informações do Transfermarkt, um site especializado em avaliações de mercado, esses dois clubes abrigam oito dos dez jogadores mais valiosos do torneio, demonstrando sua força financeira e técnica em comparação aos rivais.

No topo do ranking está Estêvão, do Palmeiras, com um valor de mercado de 55 milhões de euros. Apesar do valor expressivo, o jovem atacante não participará de toda a competição, pois já foi transferido para o Chelsea e se juntará ao time inglês em julho. Outros jogadores bem avaliados incluem Gérson (25 milhões de euros), Pedro (23 milhões) e Vitor Roque (20 milhões).

O único atleta fora das equipes do Flamengo e Palmeiras a estar entre os dez mais valiosos é Franco Mastantuono, do River Plate, avaliado em 15 milhões de euros.

Inter fica fora do top-10 de ranking com jogadores mais valiosos da Libertadores

A diferença financeira entre os clubes é clara ao se observar as avaliações totais dos elencos. O Palmeiras lidera com uma avaliação de 238 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,4 bilhão), seguido pelo Flamengo, cujo elenco é avaliado em 219,5 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão).

Na terceira posição, o Botafogo aparece com um elenco avaliado em 139 milhões de euros (R$ 857,9 milhões), enquanto o River Plate (112,5 milhões de euros) e o Internacional (106,6 milhões de euros) completam os cinco primeiros.

É importante lembrar que o valor estimado de um jogador não necessariamente reflete seu preço de venda. Fatores como idade, desempenho e potencial futuro influenciam essas avaliações. Um exemplo disso é Gabriel Carvalho, ex-Internacional, que foi avaliado em 12 milhões de euros, mas vendido por 20 milhões de euros ao Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita.

Com a Libertadores ainda em curso, a influência de Flamengo e Palmeiras no cenário continental continua sendo um aspecto crucial. Resta ver se, além do domínio econômico, essas equipes conseguirão converter essa superioridade em conquistas na principal competição do continente.