O dia em que o Grêmio dispensou um atacante que mais tarde se tornou conhecido como o ‘Messi Paraguaio’.
O ‘novo Messi’ que atuou pelo Grêmio
No final de 2023, o Grêmio liberou sem custos o atacante Juan Iturbe para o Cerro Porteño, clube onde ele deu seus primeiros passos no futebol. Já nos primeiros confrontos de 2024, o atacante reacendeu memórias de quando foi chamado de ‘novo Messi’, marcando gols nas duas partidas iniciais e exibindo performances animadoras. Contudo, assim como em outras etapas de sua carreira, esse desempenho não se manteve por muito tempo.
Durante a última temporada, Iturbe sofreu uma queda de desempenho. Embora tenha sido frequentemente utilizado, encerrou 2024 com 47 partidas disputadas, anotando apenas sete gols e oferecendo três assistências. Mesmo assim, continuou no clube paraguaio e, em 2025, novamente iniciou o ano com grande forma. Em apenas 14 jogos, já contabiliza seis gols e uma assistência.
O desafio, entretanto, continua o mesmo. Iturbe inicia mais uma temporada com estatísticas promissoras, mas ainda é uma dúvida se conseguirá manter consistência e se estabelecer como uma figura de destaque, algo que sempre lhe escapou, mesmo nos momentos mais promissores de sua carreira.
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De promessa global a carreira irregular
Juan Iturbe chegou ao Grêmio em junho de 2023, após encerrar seu contrato com o Aris, da Grécia. A contratação foi vista como uma chance de recuperação para o atacante de 30 anos, mas ele demonstrou pouco em campo. Em sua breve passagem, jogou apenas seis vezes, sendo titular em apenas uma ocasião, sem marcar gols ou fornecer assistências.
Antes disso, o atacante já havia passado por uma série de clubes. Iturbe jogou por River Plate, Hellas Verona, Roma, Bournemouth, Torino, Tijuana, Pumas, Porto, Pachuca e Aris. Apesar das expectativas criadas no começo de sua carreira, nunca conseguiu firmar-se em nenhuma dessas equipes.
Iturbe foi revelado pelo próprio Cerro Porteño e, ainda jovem, integrou o grupo de sparrings da seleção argentina durante a Copa do Mundo de 2010. Em 2011, brilhou no Sul-Americano Sub-20 e foi um dos destaques da Argentina no Mundial da categoria. Era o início de uma trajetória que parecia promissora, mas que se perdeu ao longo dos anos.
Sem espaço na seleção principal da Argentina, ele optou por defender o Paraguai a partir de 2016, país de seus pais. Por lá, participou de duas edições da Copa América. Agora, de volta ao Cerro, tenta mais uma vez encontrar consistência em sua carreira.
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