
A perícia verificou ferimentos na mulher que acusa Payet de agressão.
Na primeira perícia, realizada em 1º de abril, o laudo apontou hematomas na advogada, causados por “ação contundente”, mas sem determinar a causa exata. Larissa apresentava uma cicatriz no antebraço esquerdo.
Na segunda perícia, conduzida pela Polícia do Paraná em 8 de abril, foram analisadas três lesões na ex-parceira de Payet: uma cicatriz na perna direita, outra na região glútea e mais uma na coxa esquerda.
O exame psicológico ocorreu em três dias no início de abril. Após o relato de Larissa, o laudo indicou que ela apresenta Transtorno de Personalidade Borderline e foi vítima de violência física, psicológica e sexual.
Em 30 de março, em União da Vitória, Paraná, Larissa compareceu à delegacia relatando ameaças veladas do jogador. Segundo o boletim, Payet usou frases como: “Vou mandar alguém para te deixar segura” e “Vou mandar alguém para cuidar de você”.
Larissa afirmou que o relacionamento era conturbado, com comportamento agressivo e controlador por parte do jogador. Um inquérito foi instaurado para investigar as alegações.
No Rio de Janeiro, em 29 de março, Larissa registrou um boletim afirmando ter sido agredida por Payet, deixando marcas em seu corpo.
A equipe de reportagem tentou contatar o jogador e sua assessoria, mas não obteve resposta. O caso está sob investigação na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, em sigilo.
Início do relacionamento com Payet
Em 2 de agosto de 2024, Larissa Ferrari e Dimitri Payet começaram a trocar mensagens, discutindo preferências sexuais. Sete meses depois, Larissa fez várias denúncias de agressão física, psicológica e situações humilhantes.
Larissa revelou que o relacionamento foi marcado por submissão. No entanto, tudo mudou em dezembro, quando Payet descobriu que Larissa contou a uma amiga sobre o relacionamento. As submissões passaram a ser vistas como punições pelo jogador.
Larissa relatou que, após uma discussão motivada por ciúmes, Payet a agrediu sexualmente. Ela relatou episódios de humilhação, como ser forçada a beber urina e realizar atos degradantes.
Larissa apresentou provas dos hematomas e realizou exame de corpo de delito no Paraná. As imagens mostram marcas nas pernas, bumbum e braços, atribuídas às agressões de Payet.
As agressões, acompanhadas de xingamentos, foram relatadas como constantes. Larissa buscou expor o caso para garantir sua segurança.