
Opinião: O Botafogo precisará se desenvolver ao longo do ano, assim como em 2024; o desempenho do ataque ainda é uma incerteza.
* Gatito Fernández; Mateo Ponte (Raí, 34’/2ºT), Lucas Halter, Alexander Barboza e Hugo (Gregore, 34’/2ºT); Danilo Barbosa (Tchê Tchê, intervalo) e Marlon Freitas; Luiz Henrique (Matheus Nascimento, 26’/2ºT), Júnior Santos, Tiquinho Soares e Jeffinho (Óscar Romero, 18’/2ºT). Esta foi a formação do Botafogo na estreia de Artur Jorge em 11 de abril de 2024, quando a equipe foi derrotada por 1 a 0 pela LDU na segunda rodada da Libertadores.
* No futebol, é comum afirmar que a formação do time no último jogo da temporada é bem diferente da do primeiro. O time alvinegro foi se moldando ao longo da temporada passada, com a chegada de reforços, consolidação de jogadores, encaixe tático, confiança adquirida por meio de uma sequência de vitórias e o trabalho de Artur Jorge.
* Esse processo precisa se repetir em 2025. Mesmo que no ano anterior as expectativas não fossem tão altas – este ano são -, o trabalho de Renato Paiva será semelhante: construir um time competitivo para as competições em disputa.
* Artur Jorge precisou experimentar, cometer erros e se adaptar, e o mesmo ocorrerá com Renato Paiva. O treinador precisará de tempo, mas o ideal é que ele consiga acelerar os processos.
* Ainda é cedo para definir em que estágio o Botafogo se encontra. A vitória por 3 a 1 sobre o Novorizontino em um amistoso foi justa e convincente, demonstrando mais organização e identidade do que antes da chegada de Paiva. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer.
* O setor ofensivo permanece como uma incógnita. É importante lembrar que o quarteto mágico do Botafogo só foi formado na segunda janela de 2024, com as adições de Thiago Almada e Igor Jesus, a centralização de Savarino e a ascensão de Luiz Henrique. No momento, há deficiências no ataque.
* O time precisa de mais força, velocidade e potência no ataque, características vistas em jogadores como Luiz Henrique e Júnior Santos. Além disso, será necessário ter paciência para a adaptação de Artur (mais simples) e Santiago Rodríguez (provavelmente mais demorada, pois é sua primeira experiência no Brasil). Os substitutos são apostas, como Nathan Fernandes, Matheus Martins, Elias Manoel e Rwan Cruz.
* Enquanto o setor defensivo já está consolidado e sabemos o que esperar, o mesmo não pode ser dito do ataque. É preciso dar tempo e ter a esperança de que o time consiga se manter durante a maratona de jogos em abril, maio e junho, evolua e se consolide com reforços, atingindo seu auge no segundo semestre.