
Os torcedores do São Paulo causam confusão e o clube pode enfrentar problemas na Libertadores.
O São Paulo enfrenta o Alianza Lima nesta quinta-feira (10), às 21h30 (horário de Brasília), no Morumbi, em partida válida pela Copa Libertadores da América. O clube está adotando uma abordagem rigorosa para alertar sua torcida sobre a proibição do uso de sinalizadores dentro do estádio. A expectativa é de que mais de 40 mil torcedores compareçam ao jogo.
“As noites de CONMEBOL Libertadores no São Paulo são momentos únicos, e a energia de um Morumbi lotado é indescritível. No entanto, é importante que todos os tricolores fiquem atentos às regras: Conforme determinação da CONMEBOL, é estritamente proibido o uso de sinalizadores, rojões ou fogos de artifício, tanto no interior quanto nos arredores do estádio. A violação desta norma pode resultar em penalidades severas, como a perda do mando de campo”, informou o clube através das redes sociais.
O Tricolor segue as diretrizes rígidas da Conmebol, que proíbe o uso de sinalizadores dentro e fora dos estádios em toda a América do Sul. As punições para a infração dessas regras podem incluir desde multas financeiras até a perda dos mandos de campo. Devido a incidentes ocorridos no ano passado, clubes como Atlético-MG e Cruzeiro foram penalizados e terão que jogar os próximos dois jogos em casa com portões fechados na Copa Sul-Americana, além de pagar multas.
Apesar disso, a Torcida Independente, principal organizada do São Paulo, insiste em realizar uma recepção com sinalizadores na área externa do Morumbi, mas não planeja usá-los nas arquibancadas. Essa ação é um protesto contra declarações do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que afirmou que “uma Libertadores sem equipes do Brasil seria como o Tarzan sem a Chita.”
Confira a declaração da Torcida Independente
“Alejandro Domínguez: ‘Uma Libertadores sem equipes do Brasil seria como o Tarzan sem a Chita.’ Uma Libertadores sem a tradicional recepção ao ônibus é como aceitarmos as declarações racistas do atual presidente da Conmebol, que demonstra conivência com os atos de racismo contra times brasileiros.
Dentro do estádio, continuaremos a respeitar a proibição de acender sinalizadores e pedimos a colaboração de todos nesse sentido. Fora do estádio, o direito de ir e vir deve ser mantido — ou agora querem controlar até as ruas?
A Conmebol pretende comprar os arredores do estádio e transformar tudo em área privada?
O Morumbi é nosso! Tragam três vezes mais sinalizadores e fumaça”.



