
O vice-presidente de futebol do Inter critica a seleção do árbitro e faz duras críticas à CBF.
A nomeação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza para dirigir o confronto entre Internacional e Juventude, neste sábado (26), no Beira-Rio, está gerando controvérsias nos bastidores do clube colorado.
A escolha do árbitro paulista de 44 anos, que recentemente foi responsável pela partida entre Fortaleza e Inter, está sendo fortemente criticada, agora, inclusive, por membros da diretoria do time gaúcho.
Desta vez, o vice-presidente de futebol do Internacional, José Olavo Bisol, expressou sua opinião através de uma postagem nas redes sociais.
Com um tom crítico, Bisol descreveu a decisão como “peculiar” e “insensível”, especialmente em meio ao clima de desconfiança gerado após o polêmico incidente envolvendo Rogel, que levou um chute no rosto dentro da área sem que um pênalti fosse marcado.
“Peculiar a escolha do árbitro para Internacional x Juventude, poucos dias após uma atuação questionada em nossa partida contra o Fortaleza.”
No episódio envolvendo Rogel, o Comitê Consultivo da CBF concluiu que não houve pênalti, mas muitos ex-árbitros identificaram uma infração evidente. Era, no mínimo, um lance duvidoso — e, portanto, o VAR deveria ter chamado o árbitro para revisar a jogada”, destacou Bisol.
O dirigente ainda fez críticas severas sobre os critérios da Comissão de Arbitragem:
“Em um contexto de confiança fragilizada, escalar o mesmo profissional em jogos consecutivos do mesmo clube parece, no mínimo, insensível. Critérios e equilíbrio nas escolhas são essenciais para um ambiente mais saudável no futebol.”
A postagem gerou bastante repercussão entre os torcedores e analistas, reacendendo a discussão sobre a falta de transparência e coerência nas escalas de arbitragem no Brasil.
A tensão cresce à medida que se aproxima um clássico estadual, prometendo um clima intenso no Beira-Rio.
Fica o alerta: a arbitragem entrará em campo sob pressão, e qualquer decisão duvidosa poderá ter repercussões ainda mais significativas.