Deve-se levar em consideração a vida pessoal dos jogadores ao analisar seu desempenho no futebol? O que podemos aprender com os casos de Payet e Neymar?
O futebol é considerado a mais importante das coisas menos importantes do mundo, segundo um velho ditado. Embora o esporte bretão não deva ser levado tão a sério por torcedores, ele desperta profundas paixões em milhões de pessoas ao redor do mundo. Diante disso, devemos considerar se tudo relacionado ao jogo deve ser visto apenas dentro das quatro linhas do campo.
Para os brasileiros apaixonados por futebol, é sabido que Vasco e Santos se enfrentarão na primeira rodada do Campeonato Brasileiro em 30 de março, um domingo, no Estádio de São Januário. E, se você acompanha as notícias do seu time, deve ter visto rumores de escândalos envolvendo os jogadores Dimitri Payet e Neymar Jr.
O camisa 10 do Vasco está no centro de uma polêmica por supostamente ter traído sua esposa, Ludivine Payet, com quem é casado há 18 anos e tem quatro filhos. Já a situação de Neymar Jr., do Santos, envolve uma alegada traição à noiva Bruna Biancardi, mãe de sua filha e grávida novamente, durante uma festa com mais de 10 mulheres, em que até seu pai estaria presente.
Vamos nos concentrar no que realmente importa: o desempenho de Payet em campo. Os torcedores acreditam que seu ciclo no Vasco acabou, e eu concordo, mas isso já era evidente antes mesmo da polêmica.
O desempenho do jogador francês tem sido insatisfatório há algum tempo. Sua última atuação brilhante foi na vitória por 3×2 contra o Bahia no Brasileirão do ano passado, onde marcou dois gols e deu show com seus dribles e assistências.
Após esse jogo, seu desempenho caiu e, nesta temporada, ele mal começou com uma assistência na vitória por 3×0 sobre o União Rondonópolis na Copa do Brasil, sem marcar gols ou dar assistências em outros jogos. Para um jogador que ganha R$ 1,5 milhão, isso é muito pouco.
Será que a vida de Payet nos importa?
A vida pessoal de Payet não deveria importar, mas seu desempenho em campo sim. Os torcedores não perdoam quando um jogador não entrega resultados, especialmente após uma eliminação dolorosa, como a recente do Vasco, seguida por uma aparição no Carnaval.
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